Suspensão de contratação emergencial de professores é assunto de debate na Comissão de Educação
Sisme ingressou com ação judicial contra lei de contratos e diretores das escolas afirmam que ação está prejudicando a comunidade escolar. Nova reunião foi agendada para hoje(8), às 14 horas
A presidente do Sindicado, Aline Baladão, disse que a falta de profissionais vem se arrastando desde fevereiro e que a secretaria de Educação sabia da necessidade de realização de concurso público para suprir as vagas. Para Aline, a contratação é ilegal. Ela ainda defendeu que as vagas devem ser preenchidas por concurso público. "Tão logo encerre o período eleitoral, é preciso que o Executivo faça um novo concurso", afirmou, destacando a falta de transparência nos dados quantitativos de profissionais e alunos por escola.
A presidente da Comissão, Beatriz Lopes defendeu a legitimidade do processo. "Recebemos a documentação, que está anexada na pasta da comissão, informando de que não há mais profissionais no cadastro de reserva", garantiu. Bia Lopes também afirmou a aprovação do projeto por unanimidade. Já o vereador Rafael Figliero disse estar preocupado com a situação e também sustentou a legalidade na aprovação do projeto de lei. "Precisamos encontrar uma solução para que os alunos não sejam os maiores prejudicados com a suspensão da contratação de professores", reforçou.
O vereador Leonardo Pascoal afirmou que a comissão vem acompanhando e fiscalizando a falta de professores. "É evidente que a secretaria de Educação demorou em fazer um novo concurso, bem como se ressalta a falta de planejamento", salientou. Pascoal sugeriu que se construa uma medida de transição, até o o nov concurso possa ser realizado.
A presidente da Comissão comprometeu-se em agendar uma reunião para hoje(8), à tarde, na Câmara de Vereadores com o Executivo, SISME, Comissão e representantes de professores para sugerir que a prefeitura mande uma nova proposta, conforme informou a assessoria jurídica da Câmara, melhor fundamentada. "Vamos discutir com o Executivo da possibilidade de reverter, junto ao sindicato, professores e Executivo esta situação, já que a ação não pode ser retirada", finalizou.
Por Terezinha Bobsin Reg prof MTb/RS 7156