Representante do Centro de Referência para Mulheres de Canoas apresenta funcionamento do posto à Procuradoria da Mulher de Esteio
O espaço é referência na região pela eficiência de seus serviços
A Procuradoria Especial da Mulher, formada pelas vereadoras Fernanda Fernandes (PP) e Rute Pereira (PMDB), receberam, na tarde de hoje (06), a representante da Organização Não Governamental (ONG) feminista Coletivo Feminino Plural de Canoas, Renata Jardim. A ideia foi apresentar às vereadoras o funcionamento do Centro de Referência para Mulheres Vítimas de Violência Patrícia Esber (CRM), destaque na região pela eficiência dos serviços e políticas públicas direcionadas a essa causa desde 2011.
Na oportunidade, Renata, que é a coordenadora técnica do centro de referência, informou que a entidade é a responsável pela execução de todos os serviços de assistência social e acompanhamento às mulheres vítimas de violência em Canoas. O CRM, acrescenta, funciona através de contrato com a prefeitura de Canoas, que financia os recursos e a equipe profissional. “Todas as demandas da cidade são encaminhadas para o centro”, destaca.
A coordenadora também comentou sobre os projetos e as tecnologias utilizadas pelo órgão, como a existência de uma plataforma digital que armazena todos os dados dos atendimentos às mulheres acolhidas. “Construímos esse sistema para entender melhor a situação dos casos e trocar informações para outras unidades da rede”, aponta. Além disso, a coordenadora explica que a ONG aplica a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres ao município de Canoas.
Para a Procuradora Especial da Mulher, vereadora Fernanda, a integração dos setores envolvidos nessa atividade não acontece em Esteio, como também não há um serviço de acolhimento específico no Posto de Atendimento à Mulher. Isso, segundo ela, prejudica o andamento desses serviços. Já a Procuradora Adjunta, vereadora Rute, levantou a possibilidade de discutir com o prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, e a Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social sobre a viabilidade de trazer o projeto para o município.
Sobre a ONG:
O Coletivo Feminino Plural de Porto Alegre é uma organização feminista não governamental fundada em 1996 por um grupo de mulheres identificadas com a luta pelos direitos humanos e cidadania de mulheres e de meninas. Trabalha pelo empoderamento feminino e presta assessoramento e consultoria sobre políticas públicas. (Fonte: femininoplural.org.br)
Por Guilherme Pech - estágio em Jornalismo
Edição: Terezinha Bobsin - Reg prof MTb/RS 7156