Comissão de Saúde debate relatório de gestão dos recursos do SUS

 

    A Secretária de Saúde, Ana Paula Macedo, apresentou hoje (1º de março), à tarde,  aos vereadores da comissão de Saúde , Jaime da Rosa(PSB), Michele Pereira(PT) e Beatriz Lopes  (PT), o relatório da Gestão Municipal dos Recursos do SUS, relativo ao 3º quadrimestre de 2015.  Com a participação do vice-presidente da Câmara, Harri Zanoni(PSB), Ana Paula apresentou os dados sobre a execução da receita e da despesa, os recursos de fonte estadual e federal, e os investimentos que o executivo vem fazendo na área. 
    Na oportunidade, o presidente da comissão, Jaime da Rosa, questionou a lista de espera para algumas especialidades. A secretária relatou que desde o final foi implementado um sistema de acolhimento de solicitações de ajuda efetuado por um médico regulador, com o propósito de triar, distribuir e monitorar de forma efetiva as agendas."Ele atendeu mais de 200 agendas da fila de espera", disse. Ana Macedo salientou, ainda, que as maiores dificuldades encontram-se nas especialidade de oftalmologia e ortopedia,  que juntas totalizam 1.977 pessoas aguardando na fila de espera (1.089 para oftalmologista e 888 ma ortopedia).   A ideia, segundo a titular da pasta, é criar um Centro de Especialidades com procedimentos em todas as áreas, especialmente ginecologia e informou a abertura de chamamento público para a contratação no valor Sus.
     Questionada pelos vereadores, a secretária relatou, também, o problema nos aparelhos de ar-condicionado na Fundação de Saúde Pública Hospital São Camilo, nas áreas amarela e laranja e sobre a falta de medicamentos no hospital. "A rede é muito antiga e está sendo providenciada a troca. Também não há falta de medicamentos essenciais. O que pode ter ocorrido é atraso na entrega em função da falta de repasse da dívida do governo do estado com a fundação, que já chega a R$ 12 milhões, o que reflete no fornecedor", garantiu.  Ela afirmou que o Ministério da Saúde vem repassando à saúde municipal R$ 1 milhão mensalmente, e que 60% deste valor vai para o hospital. O recurso, conforme a secretária, auxilia na folha de pagamento, que atualmente está em torno de R$ 1,5 milhão.    

Por Terezinha Bobsin Reg prof MTb/RS 7156 

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