20/02/2019 - Esteio pode ter proibida a comercialização (venda e distribuição) de canudos plásticos em bares, lanchonetes, quiosques e estabelecimentos similares, ou por ambulantes em Esteio. A proposta é dos vereadores Euclides Castro (PP), que apresentou projeto de lei, e Sandro Severo (PSB), que propôs a matéria em forma de anteprojeto de lei, ambas matérias aprovadas em Plenário. A intenção é incentivar a troca do canudo tradicional por recicláveis, comestíveis ou biodegradáveis. No projeto, conforme o texto, não se aplica aos casos de atendimento de pessoas com deficiência ou que estejam impossibilitadas temporariamente de sorver líquido sem a utilização de canudos. Os dois textos preveem multa para quem descumprir a determinação.
Para Euclides Castro, o uso maciço de canudos plásticos tornou-se foco da preocupação de ambientalistas e formuladores de políticas públicas em defesa do meio ambiente. Isso porque esse tipo de artefato é identificado como grande poluidor. "Sabe-se que os feitos geralmente de poliestireno ou polipropileno substâncias que não são biodegradáveis , os canudos plásticos descartáveis dificilmente são reciclados. E, quando descartados, tendem a ficar no ambiente, acumulando-se em aterros, lixões e ainda nos oceanos, onde desintegrando em pedaços menores, são ingeridos por animais", explica.
Também, para o vereador Sandro Severo, o movimento anti-canudinho está ganhando força em diferentes partes do mundo. "No Reino Unido, por exemplo, um plano do governo já previa o fim dos canudinhos até 2042, mas uma consulta pública será aberta para que a população possa decidir também sobre a proibição da venda de cotonetes e outros acessórios plásticos como colheres de café, talheres e embalagens", falou.
As matérias aguardam avaliação do Executivo.
Por Terezinha Bobsin - reg prof Mtb/RS 7156