25/06/2014 - Aumento da tarifa metropolitana é tema de reunião
Concessionária explica que aplicada a lei estadual para os usuários que se deslocam até o trem
O aumento da tarifa metropolitana aplicada no transporte coletivo nas linhas que levam ao Trensurb, em Esteio, foi pauta de reunião da Comissão de Urbanização na tarde de ontem (24), com representantes da empresa concessionária Real Rodovias e usuários do serviço de transporte. No encontro, com a presença dos vereadores Harri Zanoni (PSB), Rafael Figliero (PTB), Jane Battistello (SDD), Leonardo Pascoal (PP) e Beatriz Lopes (PT), o presidente da Comissão, vereador Marcelo Kohlrausch (PDT), questionou os representantes sobre o aumento das passagens de seis linhas: Metrô 1 até 4; Metro 8 e os veículos que trafegam da Antena/Centro. “Os usuários do município têm reclamado desta diferença de valores: a passagem interna é R$ 2,65 enquanto as linhas ‘Metrô’ o custo é de R$ 2,75. E muitos usam a linha internamente, sem utilizarem o trem", disse.
Segundo o representante da Real Rodovias, Wilson Garcia, as linhas ‘Metrô’ levam o usuário para o deslocamento no trem, tornam o passageiro intermunicipal. “Parte-se do princípio que o usuário destas linhas utilizem o trem para se deslocarem até outras cidades. A tabela consolida-se, então, em uma lei estadual”, destacou. O usuário Jardel Santos indagou com relação ao deslocamento real dos usuários, alegando que muitos destes não utilizam o transporte para deslocarem-se até o trem. “Teremos que pagar a mais para nos deslocarmos dentro do município. Não vejo isso como algo justo”, salientou. Garcia reforçou que, independente do trajeto particular de cada passageiro, cabe à empresa regular a tabela de acordo com a lei estadual estipulada.
O vereador Marcelo Kohlrausch lamentou ausência do Executivo e da Metroplan, ambos convidados para a reunião. A Comissão estará solicitando um novo encontro com representantes da Metroplan e o Executivo, a fim de buscar a possibilidade de municipalizar o transporte público. "Vamos retomar este debate buscando que o município assuma a sua responsabilidade através de um convênio que normatize o sistema de transporte público local, eis que a forma existente é prejudicial ao contribuinte, pois as integrações não proporcionam mais subsídios e descontos. Com a municipalização do convênio, o valor da passagem não sofrerá intervenção do Estado como é o caso do valor de R$ 2,75 cobrado, mesmo para quem utiliza o transporte internamente", garante.
Por Aline Santos - estágio jornal
Edição Terezinha Bobsin Reg prof MTB/RS 7156
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