23/04/2014 - Esteio: Reunião trata sobre situação de pedintes de rua
A pedido do vereador Harri Zanoni (PSB), a Comissão de Segurança Pública, Defesa do Consumidor e Direitos Humanos, composta pelos vereadores Felipe Costella (PMDB), Beatriz Lopes (PT) e Jane Battistello (SDD), reuniu-se ontem(22), com representantes da Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social, do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Brigada Militar para tratar sobre a situação de pedintes de rua. Na oportunidade, o vereador alertou sobre as dificuldades, principalmente na Rua dos Ferroviários, no centro, onde há algumas pessoas que pedem esmolas e perturbam cidadãos que estacionam os carros e passam pelo local. A representante da Secretaria de Cidadadania, Márcia Cristine Busato, esclareceu que não cabe a assistência social tirar ninguém da rua. “Oferecemos ajuda para eles e para a família, oferecemos políticas públicas, saúde, entre outras coisas, mas eles precisam querer”, explicou. Segundo ela, ainda neste ano será implementado o Centro Pop, que é uma casa de passagem, destinado à pessoas de rua. "Neste local será possível o banho, fazer refeições, participar de oficinas, para quem sabe, mudar de vida", disse. Além disso, conforme a Assitente Social do Creas, Michele Borges, existem ações, através de abordagem destas pessoas onde é feito o cadastro para acompanhamento. "São realizadas ações que visam melhorar a vida deles, desde que aceitem a ajuda. Mais de 100 atendimentos estão vinculados no CREAS. Em casos de perturbação da paz e de delitos, a responsabilidade é da segurança pública”, disse. Já o comandante da BM, major Luiz Eduardo Ribeiro Lopes disse que não é crime em ficar na rua e, somente será abordada em caso de suspeita de delito. Para as assistentes e a BM, a solução seria acionar o Ministério Público, para que possam entrar em contato com a família ou para que a pessoa seja encaminhada para tratamento, dependendo da situação de cada um. Segundo o vereador, é preciso que seja implementado estacionamento rotativo, aprovado desde 2012, o que poderia amenizar a situação.
Por Andressa Michels - estágio jornal
Edição Terezinha Bobsin reg prof MTb/RS 7156