Sisme quer negociar mais benefícios na proposta de reajuste dos servidores

 Sisme quer negociar mais benefícios na proposta de reajuste dos servidoresProjeto está tramitando na Câmara de vereadores e prevê reajuste de 7%.

 
 
15/05/2013 - A Câmara de Vereadores de Esteio atendeu ao pedido da secretária do Sindicato dos Servidores Municipais de Esteio (Sisme), Jane Amerido, para que o projeto de revisão geral dos servidores, que prevê reajuste de 7% para todos as categorias, não entrasse em votação na sessão de ontem (14), à noite, em regime de urgência. Em reunião durante a tarde, antes da sessão semanal, a pedido da Comissão de Finanças e Orçamento, integrada pelos vereadores, Leonardo Dahmer (PT), Leonardo Pascoal(PP) e Felipe Costella (PMDB), a secretária garantiu que não houve acordo entre os servidores e o Executivo.
De um lado, o secretário de Adminstração, Uéverson Costa Alves, alega que a administração já esgotou todas propostas e que o índice é o limite que a administração pode oferecer. De outro, o sindicato relata que não tem acesso às informações orçamentárias e contábeis solicitadas em diversas rodadas de negociação com a administração e que esta não cumpriu com o acordado na assembleia geral dos funcionários, realizada na última quinta-feira(9). O secretário garantiu que até a elaboração do projeto de lei, não havia chegado a posição oficial do sindicato à administração.
 A presidente do Sisme, Aline Baladão, disse que a categoria quer negociar o aumento no cartão cesta básica; a migração dos valores do vale refeição para o cartão cesta, bem como a criação do auxílio transporte em pecúnia, com valores atualizados para cada servidor usuário do vale transporte. "É preciso construir uma política remuneratória, com índices e parâmetros para os próximos anos, possibilitando a estruturação de um plano de cargos e salários para todos os servidores", argumentou. Alves garantiu, ainda, que em junho haverá um nivelamento de salários para serventes, merendeiras e fiscais.
Durante a reunião, o presidente da Comissão, Leonardo Dahmer, ressaltou que o Executivo encaminhou o projeto devido aos novos prazos para entradas de propostas no Legislativo. Conforme o vereador Pascoal, o projeto está incompleto devido a falta de projeção do impacto orçamentário - financeiro para os próximos dois anos, que deveria estar anexado à matéria. Para os demais vereadores, os anexos do impacto-financeiro apresentado pela secretaria da Fazenda está de acordo com  a Lei de Responsabilidade Fiscal. "A apresentação da Prefeitura foi esclarecedora, o que nos deixa tranquilos para votação do projeto", disse o presidente da Comissão, Leonardo Dahmer.
A reunião teve a participação do representante da secretaria da Fazenda, Luciano Fonseca, além dos vereadores Harri Zanoni(PSB), Marcelo Kohlrausch(PDT), Rafael Figliero(PTB), Jane Battistello (PDT) Beatriz Lopes(PT0, Michele Pereira (PT), além do presidente da Câmara, Jaime da Rosa(PSB).  
 

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Por Terezinha Bobsin.
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