Segurança do Seminário Claretiano volta a ser pauta na Câmara de Esteio
12/06/2013 - A segurança de um dos prédios históricos mais antigos de Esteio - construído em 1940 - , o Seminário Claretiano, voltou a ser pauta na Câmara de Vereadores na noite de ontem(11). O debate partiu da vereadora Michele Pereira (PT), que está solicitando ao Executivo, através do Plenário, providências para a vigilância do local. Para a vereadora, medidas urgentes precisam ser adotadas no que se refere à segurança do prédio e dos moradores próximos ao seminário. Ela informa que o local tem sido alvo de invasão de vândalos, inclusive com registro de fogueira dentro de um dos prédios do complexo.
História: Em 29 de dezembro de 1940, foi lançada a pedra fundamental, dando início a construção do Seminário Claretiano, que viria abrigar jovens de todo o Rio Grande do sul, na formação superior de sacerdotes claretianos. Na época, estava à frente, o padre Felipe Atucha, também fundador da Paróquia Imaculado Coração de Maria. A inauguração do prédio, que possuía uma área de 11 mil metros quadrados, sendo 6.454 metros quadrados de área construída, foi em 19 de março de 1943. Em 1º de dezembro de 1990 o seminario encerrou suas atividades. Temendo a total destruição, a Câmara de Vereadores tombou o prédio como patrimônio histórico em 21 de agosto de 2000, através da lei municipal 3062/00. Em junho de 2004, o único padre que ainda residia no local, André Carbonera, vinha sendo "sitiado" por jovens que usavam os prédios para o uso de drogas e prostituição. Na madrugada de 13 de agosto de 2005, foi incendiado. Em 2009, um novo incêndio colocou em risco o segundo prédio. As chamas foram controladas a tempo pelo Corpo de Bombeiros. O Execvutivo vem realizando reformas em uma das partes do prédio, a exemplo da capela. (Parte da história foi retirada do livro Ao Longo do Trilhos, do historiador Miguel Luz).
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Por Terezinha Bobsin.