Instalação de usina de resíduos sólidos no Novo Esteio gera debate na Câmara de Vereadores

Instalação de usina de resíduos sólidos no Novo Esteio gera debate na Câmara de Vereadores

 

06/11/2013 - O projeto de iniciativa do Executivo que pretende a instalação de uma usina de reaproveitamento de resíduos sólidos (restos de obras e podas de árvores) e a concessão de uso de uma área pública no Novo Esteio foi tema de reunião na Câmara de Vereadores na tarde de hoje(5). A matéria foi debatida entre os vereadores Harri Zanoni(PSB), Leonardo Pascoal(PP), Leonardo Dahmer(PT), Marcelo Kohlrausch(PDT) e Michele Pereira(PT), o secretário de Obras, José Luiz da Silva, o secretário de meio Ambiente, Valmir Martins, e uma comissão de moradores do bairro. A área, conforme a proposta, localiza-se na rua Monteiro Lobato, junto aos trilhos do trem.

 Na oportunidade, os vereadores solicitaram ao secretário informações sobre a proposta que visa a implantação de um plano municipal integrado de gerenciamento de resíduos da construção civil e resíduos volumosos. " Pretendemos buscar uma solução para a comunidade quem, hoje, não tem onde descartar estes materiais", disse o secretário. Ele também afirmou que Esteio não possui área regulamentada pela Fepam para descarte, apenas no lixão de Gravataí. "Vamos disciplinar a coleta, o transporte e o reaproveitamento destes resíduos, visando evitar danos ao meio ambiente", relatou. Silva também explicou que haverá processo licitatório para o serviço. 
Para os moradores, que apresentaram diversos questionamentos, inclusive a contrapartida para o município, o bairro já vem sofrendo com a implantação da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), com as obras da BR 448 e, agora, com a nova usina de reciclagem de resíduos. De acordo com o morador, Geruzalem Borges de Quadros, outro grande problema , ainda na Monteiro Lobato, é o terreno que pertence a uma empresa do bairro, que está servindo de lixão, pois não está cercado. "Minha casa está infestada de ratos e outros animais peçonhentos", disse. Além disso, os moradores protestaram que a área não possui placa proibindo a colocação de lixo, nem tampouco está cercada. "Temos a informação da prefeitura que esta área poderia ser usada para descarte de restos de obras e podas de árvores, mas não é isso que está acontecendo. São jogados todos os tipos de lixo, até animais mortos", relataram.
Os vereadores cobraram dos secretários ações, através de mecanismos legais, para que a empresa faça o cercamento da área, além de fiscalização para inibir a colocação de lixo.
 Para os vereadores, devido a complexidade da matéria é preciso a participação de uma parcela maior da população na discussão do projeto. Para tanto, foi agendada audiência pública, através da Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social no dia 13 de novembro, às 18h, na Sala de Sessões Luiz Alécio Frainer.

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Por Terezinha Bobsin.