20/11/2012 - Esteio: Vereadores visitam Hospital de Montenegro A ideia é buscar informações sobre Projeto 100% SUS
A fim de buscar subsídios sobre de transformação da Fundação Hospital São Camilo em 100% SUS, que tramita no Legislativo esteiense, os vereadores Jaime da Rosa (PSB) e Michele Pereira (PT) visitaram na manhã de hoje (20), o Hospital de Montenegro, que aderiu ao projeto em 20 de setembro deste ano. O projeto 100% Sus prevê atendimento integral dos hospitais pelo Sistema Único de Saúde (SUS), passando a não atender mais por convênios e privativos.
Com o contrato de cogestão firmado com o Estado, o Hospital de Montenegro continua sendo gerenciao por uma entidade mantenedora religiosa sem fins lucrativos - há 80 anos -, com custeio do governo do Estado. Uma iniciativa que, de acordo com o diretor da instituição, Carlos Batista da Silveira triplicou o faturamento mensal da entidade, o que possibilitou a renegociação de uma dívida antiga do Hospital com a Companhia de Saneamento do Estado (CORSAN), além da ampliação das especialidades. "Há um projeto de reabertura da UTI no primeiro semestre de 2013. Outras melhorias também estão sendo executadas, como a reforma de alguns quartos, aquisição de camas novas, e a reforma da cozinha", destaca. O Hospital de Montenegro oferece atualmente 145 leitos. Uma das preocupações apresentadas pelos vereadores é a de que a Fundação São Camilo é o único hospital do município de Esteio, diferente de Montenegro que possui outro hospital para convênios e particulares.
O vereador Jaime da Rosa disse que ainda não tem uma posição formada sobre o projeto e que está buscando mais informações. “São situações diferentes: em Esteio, nosso hospital é uma fundação. Temos que tomar esta decisão com muita responsabilidade”, disse. Já a vereadora Michele Pereira, além de questionar sobre o prazo do envio dos recursos pelo governo do estado, afirmou que o São Camilo possui uma ampla estrutura física, que poderia qualificar ainda mais o atendimento à comunidade.
Conforme o diretor, o prazo vem sendo cumprido nestes dois meses, desde a adesão ao projeto. Para ele, o incentivo às instituições públicas, faz parte de uma opção do Governo em segmentar os serviços de saúde. Se aprovado o projeto, o valor de repasse vai depender da análise do orçamento do hospital e do levantamento que o Estado deve realizar. Atualmente, a Fundação São Camilo de Esteio atende 83% pelo SUS e 17% de convênios e particulares.
Por Méurin Fassini - estágio Jornal
Por Terezinha Bobsin Reg prof MTb 7156
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