08/08/2012 - Secretaria de Habitação nega irregularidades na distribuição das moradias do projeto Beira Arroio
A secretária de Habitação, Andressa Favero, negou na tarde de ontem(7), no Plenário da Câmara de Vereadores às comissões de Urbanização e Segurança, integradas por Leonardo Dahmer (PT), Jane Battistello (PDT), Harri Zanoni (PSB), Jaime da Rosa (PSB) e Tânia Marli Rodrigues (PTB), que houvessem irregularidades na distribuição das casas das famílias que serão reassentadas para a realização do projeto Beira Arroio. O projeto prevê a construção de uma avenida com 1,8km de extensão, que servirá de novo acesso ao município e será localizada na divisa com Canoas. A denúncia de irregularidades havia sido levada por moradores às comissões em junho. Favero reforçou que há uma equipe de engenheiros topógrafos e assistentes sociais realizando a atualização do cadastro - o último foi em julho- e que os moradores estão sendo reorganizadas. A secretária explicou, ainda, que serão reassentadas no final da rua Rio Grande, na primeira etapa, 70 famílias, que estão na faixa de domínio da obra- especificamente as que estão sob o traçado da avenida. "Os moradores que estão fora da faixa onde passará a avenida, não serão contemplados por este projeto", explicou, destacando que existem cerca de dez famílias excedentes. "Tentamos, mas não conseguimos viabilizar recurso para beneficiar estas", frisou. A moradora Antônia Adriana Souza, que reside há mais de 20 anos no local e está na faixa de domínio, disse estar preocupada pois sua casa não foi marcada e garante que foi informada por uma assistente social de que seu nome não estaria na lista dos reassentados. "Não sei como proceder", destaca. Segundo a secretária, não estão sendo beneficiadas famílias A ou B, mas o caso será analisado.
Durante a reunião, também foram apontados problemas como o tamanho das casas - cerca de 43 metros quadrados - para famílias maiores, como a do morador José Celomar Goulart, que possui, ao todo, sete pessoas na atual residência. "Tenho, hoje, uma casa com quatro quartos. Fica difícil instalar todos em dois quartos", reclamou. Morador há cinco anos na beira arroio, Celomar garante que será complicado, no novo condomínio, manter sua fonte de renda: uma oficina mecânica. A secretária concordou que o problema precisa ser ainda resolvido. "Vamos nos reunir para buscar uma solução", diz.
Questionada sobre a lista dos moradores que serão contemplados para o condomínio, a secretária garantiu que a mesma precisa ser homologada pelo conselho Municipal de Habitação. "Depois disso, será liberada para a Câmara de Vereadores", argumentou. O vereador Jaime da Rosa observou a importância de, quando da retirada das famílias, a derrubada das casas para que não sejam invadidas novamente.
Além disso, os vereadores aproveitaram para perguntar sobre o prazo para a entrega das casas e a forma de pagamento dos imóveis. "Ainda não foi resolvido se usaremos a modalidade compra e venda ou concessão, mas de qualquer forma haverá, sim, um valor a ser pago pelo imóvel", observou Favero. Quanto ao prazo de entrega da obra, a secretária não foi precisa. Já sobre as 142 casas, Andressa Favero afirmou que falta autorização da Corsan para a instalação do esgoto e água. O encontro contou coma participação do secretário de Comunicação e Articulação, Siefried Bernich.
A obra: A renatualização do Arroio Sapucaia, ou Beira Arroio, está sendo realizada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (R$ 18,5 milhões) e próprios (R$ 1 milhão) . A obra prevê a construção de uma avenida com 1,8km de extensão - que atuará como dique de contenção contra cheias -, 142 moradias, recuperação da mata ciliar do arroio e obras de drenagem e saneamento.
Durante a reunião, também foram apontados problemas como o tamanho das casas - cerca de 43 metros quadrados - para famílias maiores, como a do morador José Celomar Goulart, que possui, ao todo, sete pessoas na atual residência. "Tenho, hoje, uma casa com quatro quartos. Fica difícil instalar todos em dois quartos", reclamou. Morador há cinco anos na beira arroio, Celomar garante que será complicado, no novo condomínio, manter sua fonte de renda: uma oficina mecânica. A secretária concordou que o problema precisa ser ainda resolvido. "Vamos nos reunir para buscar uma solução", diz.
Questionada sobre a lista dos moradores que serão contemplados para o condomínio, a secretária garantiu que a mesma precisa ser homologada pelo conselho Municipal de Habitação. "Depois disso, será liberada para a Câmara de Vereadores", argumentou. O vereador Jaime da Rosa observou a importância de, quando da retirada das famílias, a derrubada das casas para que não sejam invadidas novamente.
Além disso, os vereadores aproveitaram para perguntar sobre o prazo para a entrega das casas e a forma de pagamento dos imóveis. "Ainda não foi resolvido se usaremos a modalidade compra e venda ou concessão, mas de qualquer forma haverá, sim, um valor a ser pago pelo imóvel", observou Favero. Quanto ao prazo de entrega da obra, a secretária não foi precisa. Já sobre as 142 casas, Andressa Favero afirmou que falta autorização da Corsan para a instalação do esgoto e água. O encontro contou coma participação do secretário de Comunicação e Articulação, Siefried Bernich.
A obra: A renatualização do Arroio Sapucaia, ou Beira Arroio, está sendo realizada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (R$ 18,5 milhões) e próprios (R$ 1 milhão) . A obra prevê a construção de uma avenida com 1,8km de extensão - que atuará como dique de contenção contra cheias -, 142 moradias, recuperação da mata ciliar do arroio e obras de drenagem e saneamento.
Por Terezinha Bobsin reg prof MTB 7156