22/03/2011 - Esteio: obra de saneamento é tema de reunião entre vereadores e Corsan

Segundo o presidente da Comissão, Leonardo Dahmer (PT), a intenção foi de sanar algumas dúvidas que a população traz aos vereadores, como a previsão de conclusão da obra e o que está efetivamente em andamento, especialmente porque algumas ruas estão sendo reabertas, como a avenida Presidente Vargas. “As obras da Estação de Tratamento estão paradas e devem recomeçar em abril. Com os recursos do PAC 2 haverá uma aceleração”, contou Mendonça. Ele ainda destacou a paralisação se deu por conta de um atraso na assinatura do contrato com a Caixa, que financia o projeto. O vereador Jaime da Rosa (PSB) questionou a questão da fiscalização do Executivo na realização das obras. A respeito disso, Azevedo esclareceu que o entendimento da Secretaria de Obras é de não interferir no trabalho da Corsan, até porque nem tem corpo técnico para assumir. “A própria Corsan não tem pessoal suficiente para essa função e precisa contratar terceirizados”, acrescentou.

 

 Além disso, os problemas como reabertura de ruas e surgimento de brocas, que são motivos de reclamação constante da comunidade, o engenheiro responsável explicou: “a repavimentação em pedra irregular é mesmo uma questão que exige mais cuidado, assim como as tampas soltas, tanto na rua como nas calçadas, mas estamos a par da situação”. Leonardo Dahmer questionou, ainda, sobre a previsão de término da execução do projeto da Estação de Tratamento no Novo Esteio, que vai custar R$ 39 milhões, para que a população tenha uma perspectiva. “A Estação de Tratamento do Novo Esteio deve ficar pronta em dois anos e, por experiência, acredito que a rede esteja em fase de acabamento na mesma época. Vale salientar que há um processo posterior, no qual são feitos testes, mas isso só acontece depois que as construtoras entregam a obra para a Corsan pode se responsabilizar”. Participaram da reuniãos as vereadoras Jane Battistello (PDT), Therezinha Heller (PPS) e Tânia Marli Rodrigues (PTB). PAC - Lançado em janeiro de 2009, o PAC prevê centenas de ações em todo o Brasil, entre obras e medidas administrativas e legais que têm por objetivo viabilizar a aceleração do crescimento do país. O programa vai investir cerca de R$ 504 bilhões, dos quais R$ 106,3 bilhões em habitação e R$ 40 bilhões em saneamento básico.