14/07/2011 - Força-tarefa vai criar documento para orientar moradores em casos de sinistros
Documento deve ficar pronto em 60 dias.
Com apoio da Defesa Civil de Esteio, a Câmara de Vereadores, através da Comissão de Urbanização, Transporte e Habitação, vai iniciar uma força-tarefa para buscar ações de controle de poluentes e de segurança em casos de sinistro. A medida foi adotada ontem (13), no Plenário, durante encontro com empresas como a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), distribuidoras de petróleo Schell e Charrua, Ministério Público e Sindipetro. A ideia é constituir um documento, dentro de 60 dias, visando orientar os esteienses em casos de sinistro, tais como explosões,( a exemplo da explosão de um cilindro de gás ocorrido em maio na BR 116), contaminação do ar e cheias, especialmente do Arroio Sapucaia e Gajuviras (que passa nas dependências da Refap, em Canoas).
Segundo o presidente da Comissão, Leonardo Dahmer (PT), é preciso que a comunidade tenha acesso urgente às informações em caso de acidentes, especialmente na Refap. Já o morador Paulo Nedel, disse estar preocupado com a segurança, desde a explosão do cilindro transportado por uma caminhão na BR 116, em 28 de maio. "Todos os blocos da Morada I e II, tremeram com um cilindro de 45 kg, imagina os milhares de quilos de gás estocados na refinaria, o que poderiam gerar", afirma. Além disso, Nedel reclama da poluição gerada pela empresa. "As grades do prédio, que ficam direcionadas para a refinaria, precisam ser pintadas anualmente devido à corrosão. "Vamos levar o material para análise de um laboratório independente", disse. O morador também questionou sobre os altos índices de doenças respiratórias registradas em crianças de zero a cinco anos. Sobre o assunto, o promotor público, André Macdonald, apresentou um relatório da Secretaria Municipal de Saúde, de 2010, de atendimento ambulatorial por problemas respiratórios (tosse, asma, sibilos e bronquite), que aponta os moradores dos bairros Novo Esteio (onde estão localizadas as empresas Solae e Votorantim) e São José (Refap) como os maiores índices de doenças respiratórias. Macdonald também afirmou que a promotoria vai instaurar um inquérito civil sobre a explosão do cilindro. "Vamos verificar o que está acontecendo", garantiu.
O presidente da Refinaria, Roberto Nagao, reforçou que deveria haver um plano de comunicação mais efetivo para que a população tenha mais conhecimento. "Devemos fazer um simulado, com apoio da defesa civil, estendido aos moradores", afirmou. Sobre o vazamento de poluentes nos arroios Sapucaia e Guajuviras, Nagao destacou quem em 2009 houve um acidente, mas que foi contido por barreiras. "São três pontos de barreiras para conter o óleo, garante.
O vereador Jaime da Rosa (PSB), lembrou que mais empresas que trabalham com combustível serão instaladas em breve em Esteio. "Precisamos ter mais garantia de saúde e segurança aos moradores", pediu. Também o vereador Harri Zanoni(PSB), solicitou que os casos sejam acompanhados pela Comissão.
O integrante do Sindipetro e da CUT, Dari Beck Filho, que trabalha na Refap, alertou que é preciso criar mecanismos para que as pessoas sejam avisadas rapidamente do problema. Já as empresas distribuidoras afirmaram que o sistema de segurança é vistoriado pelo corpo de Bombeiros e sofre controle pela Fundação Estdual de Proteção Ambiental (Fepam).
Um encontro entre vereadores e a Defesa Civil deve ser agendado para os próximos dias. Participaram da audiência a Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Meio Ambiente e a vereadora Jane Battistello (PDT).
Segundo o presidente da Comissão, Leonardo Dahmer (PT), é preciso que a comunidade tenha acesso urgente às informações em caso de acidentes, especialmente na Refap. Já o morador Paulo Nedel, disse estar preocupado com a segurança, desde a explosão do cilindro transportado por uma caminhão na BR 116, em 28 de maio. "Todos os blocos da Morada I e II, tremeram com um cilindro de 45 kg, imagina os milhares de quilos de gás estocados na refinaria, o que poderiam gerar", afirma. Além disso, Nedel reclama da poluição gerada pela empresa. "As grades do prédio, que ficam direcionadas para a refinaria, precisam ser pintadas anualmente devido à corrosão. "Vamos levar o material para análise de um laboratório independente", disse. O morador também questionou sobre os altos índices de doenças respiratórias registradas em crianças de zero a cinco anos. Sobre o assunto, o promotor público, André Macdonald, apresentou um relatório da Secretaria Municipal de Saúde, de 2010, de atendimento ambulatorial por problemas respiratórios (tosse, asma, sibilos e bronquite), que aponta os moradores dos bairros Novo Esteio (onde estão localizadas as empresas Solae e Votorantim) e São José (Refap) como os maiores índices de doenças respiratórias. Macdonald também afirmou que a promotoria vai instaurar um inquérito civil sobre a explosão do cilindro. "Vamos verificar o que está acontecendo", garantiu.
O presidente da Refinaria, Roberto Nagao, reforçou que deveria haver um plano de comunicação mais efetivo para que a população tenha mais conhecimento. "Devemos fazer um simulado, com apoio da defesa civil, estendido aos moradores", afirmou. Sobre o vazamento de poluentes nos arroios Sapucaia e Guajuviras, Nagao destacou quem em 2009 houve um acidente, mas que foi contido por barreiras. "São três pontos de barreiras para conter o óleo, garante.
O vereador Jaime da Rosa (PSB), lembrou que mais empresas que trabalham com combustível serão instaladas em breve em Esteio. "Precisamos ter mais garantia de saúde e segurança aos moradores", pediu. Também o vereador Harri Zanoni(PSB), solicitou que os casos sejam acompanhados pela Comissão.
O integrante do Sindipetro e da CUT, Dari Beck Filho, que trabalha na Refap, alertou que é preciso criar mecanismos para que as pessoas sejam avisadas rapidamente do problema. Já as empresas distribuidoras afirmaram que o sistema de segurança é vistoriado pelo corpo de Bombeiros e sofre controle pela Fundação Estdual de Proteção Ambiental (Fepam).
Um encontro entre vereadores e a Defesa Civil deve ser agendado para os próximos dias. Participaram da audiência a Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Meio Ambiente e a vereadora Jane Battistello (PDT).