08/04/2011 - Seminário Claretiano volta a ser pauta na Câmara de Esteio

Seminário Claretiano volta a ser pauta na Câmara de EsteioVereadora Michele Pereira questiona situação da segurança do local

A situação do antigo Seminário Claretiano de Esteio voltou a ser pauta na Câmara de Vereadores na última terça-feira, 5. O debate partiu da vereadora Michele Pereira (PT), que está solicitando ao Executivo, através do Plenário, informações sobre a situação da vigilância do local. Para a vereadora, medidas urgentes precisam ser adotadas no que se refere à segurança do prédio e dos moradores próximos ao seminário. Michele também disse ter dúvidas em relação à segurança, visto que informações fornecidas pelos moradores, de que a empresa que estava excutando o saneamento na cidade, não tem mais máquinas ou vigias no local.
O presidente da Câmara, Luiz Duarte (PTB), destacou que a administração anterior apresentou um projeto e uma parte da população não aceitou. "Para fazer esta recuperação, é preciso saber de onde virão os recursos", salientou.O vereador Jaime da Rosa (PSB), também protestou sobre a situação de abandono do local.
Segundo o Executivo, existe um projeto para a restauração  e transformação em Centro Cultural. Para isso seria necessário investir mais de R$ 3 milhões.  A intenção do Executivo é que empresas privadas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, conhecida como a Lei Rouanet, sejam parceiras da iniciativa.

História:

Em 29 de dezembro de 1940, foi lançada a pedra fundamental, dando início a construção do Seminário Claretiano, que viria abrigar jovens de todo o Rio Grande do sul, na formação superior de sacerdotes claretianos. Na época, estava à frente, o padre Felipe Atucha, também fundador da Paróquia Imaculado Coração de Maria. A inauguração do prédio, que possuía uma área de 11 mil metros quadrados, sendo 6.454 metros quadrados de área construída, foi em 19 de março de 1943. Em 1º de dezembro de 1990 o seminario encerrou suas atividades. Temendo a total destruição, a Câmara de Vereadores tombou o prédio como patrimônio histórico em 21 de agosto de 2000, através da lei municipal 3062/00. Em junho de 2004, o único padre que ainda residia no local, André Carbonera, vinha sendo "sitiado" por jovens que usavam os prédios para o uso de drogas e prostituição. Na madrugada de 13 de agosto de 2005, foi incendiado. Em 2009, um novo incêndio colocou em risco o segundo prédio. As chamas foram controladas a tempo pelo Corpo de Bombeiros.  (Parte da história foi retirada do livro Ao Longo do Trilhos, do historiador Miguel Luz).

Por Terezinha Bobsin reg prof MTb/RS 7156 


Mais fotos

Seminário Claretiano volta a ser pauta na Câmara de Esteio