07/07/2011 - Câmara de Esteio vai formar Comissão Permanente para acompanhar problemas dos servidores
A Câmara de Vereadores vai formar uma Comissão Permanente para acompanhar os problemas dos servidores. Esta foi a decisão dos vereadores depois da reunião realizada na tarde ontem (6), no Plenário, com a secretária de Educação, Carla Mantay, que visou esclarecer acontecimentos que geraram a paralisação dos professores na semana de 13 a 18 de junho. A ideia, conforme o presidente da Câmara, Luiz Duarte (PTB), é que a comissão fique atenta às reclamações e acontecimentos relacionados aos servidores, especialmente, os da área da educacional.
Durante a reunião, a secretária defendeu-se das denúncias do Sindicato dos Servidores Municipais de Esteio (Sisme), realizada durante reunião em 27 de junho, de repressão, falta de diálogo, questionamento de atestados médicos e problemas de relacionamento de trabalho, além de outras demandas. Segundo a presidente do Sisme, Aline Baladão, muitas demandas dos servidores, incluindo o reajuste salarial de 8% dividido em duas vezes (maio e setembro), motivaram a paralisação. "Quem defende seu trabalho é oprimido pela administração. São abertas sindicâncias para quaisquer problemas, pesando no estágio probatório. Os servidores não podem mais falar", relata. O sindicato também reclama que professores que trazem atestados precisam fazer o planejamento, que é realizado à distância, na escola.
A secretaria argumentou que, em nenhum momento foram questionados os atestados e relatou que de março até junho foram apresentados 3.500 atestados. "O número excessivo de faltas faz com que alunos fiquem sem aula. A situação estava ficando insustentável. Todas nossas atitudes são em benefício dos 11 mil alunos", comenta. Ela também rebateu o questionamento do sindicato sobre o planejamento, dizendo que está tudo previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
Sobre a falta de diálogo, comentado pelo vereador Jaime da Rosa (PSB), Carla Mantay disse não ser verdade. "São mais de 1300 funcionários na educação. Talvez um ou outro tenham ficado sem ser recebidos ou atendidos seus pedidos", afirma. O vereador ainda destacou que os trabalhadores estão insatisfetos em vários aspectos. "Desde março, os professores não conseguem falar com a secretária, com a vice, nem ao menos com o prefeito, gilmar Rinaldi", disse. Jaime da Rosa afirmou que "questionar atestados é pressionar os trabalhadores". Já o vereador Harri Zanoni(PSB), também relatou o descontentamento da classe e ressaltou que o projeto do aumento salarial não foi discutido com o sindicato. Segundo a secretária, o movimento é legítimo e que o Executivo garantiu que os servidores vão poder compensar, sem perder benefícios. A vereadora Therezinha Heller (PPS), conclui que é preciso repensar e abrir mais espaço para todos os diálogos. Participaram da reunião os vereadores Felipe Costella (PMDB), Jane Battistello (PDT) e os gabinete das vereadoras Michele Pereira(PT) e Tânia Marli Rodrigues (PTB), além do consultor jurídico da prefeitura, Antenor Sato e do secretário de Desenvolvimento Econômico, José Luiz Daudt.
Durante a reunião, a secretária defendeu-se das denúncias do Sindicato dos Servidores Municipais de Esteio (Sisme), realizada durante reunião em 27 de junho, de repressão, falta de diálogo, questionamento de atestados médicos e problemas de relacionamento de trabalho, além de outras demandas. Segundo a presidente do Sisme, Aline Baladão, muitas demandas dos servidores, incluindo o reajuste salarial de 8% dividido em duas vezes (maio e setembro), motivaram a paralisação. "Quem defende seu trabalho é oprimido pela administração. São abertas sindicâncias para quaisquer problemas, pesando no estágio probatório. Os servidores não podem mais falar", relata. O sindicato também reclama que professores que trazem atestados precisam fazer o planejamento, que é realizado à distância, na escola.
A secretaria argumentou que, em nenhum momento foram questionados os atestados e relatou que de março até junho foram apresentados 3.500 atestados. "O número excessivo de faltas faz com que alunos fiquem sem aula. A situação estava ficando insustentável. Todas nossas atitudes são em benefício dos 11 mil alunos", comenta. Ela também rebateu o questionamento do sindicato sobre o planejamento, dizendo que está tudo previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
Sobre a falta de diálogo, comentado pelo vereador Jaime da Rosa (PSB), Carla Mantay disse não ser verdade. "São mais de 1300 funcionários na educação. Talvez um ou outro tenham ficado sem ser recebidos ou atendidos seus pedidos", afirma. O vereador ainda destacou que os trabalhadores estão insatisfetos em vários aspectos. "Desde março, os professores não conseguem falar com a secretária, com a vice, nem ao menos com o prefeito, gilmar Rinaldi", disse. Jaime da Rosa afirmou que "questionar atestados é pressionar os trabalhadores". Já o vereador Harri Zanoni(PSB), também relatou o descontentamento da classe e ressaltou que o projeto do aumento salarial não foi discutido com o sindicato. Segundo a secretária, o movimento é legítimo e que o Executivo garantiu que os servidores vão poder compensar, sem perder benefícios. A vereadora Therezinha Heller (PPS), conclui que é preciso repensar e abrir mais espaço para todos os diálogos. Participaram da reunião os vereadores Felipe Costella (PMDB), Jane Battistello (PDT) e os gabinete das vereadoras Michele Pereira(PT) e Tânia Marli Rodrigues (PTB), além do consultor jurídico da prefeitura, Antenor Sato e do secretário de Desenvolvimento Econômico, José Luiz Daudt.
Por Terezinha Bobsin reg prof MTb/RS 7156