02/02/2011 - Vereadores e Comdica discutem processo eleitoral do Conselho Tutelar
O processo de seleção dos candidatos a conselheiro tutelar foi pauta de reunião entre vereadores e comissão eleitoral, que é composta por representantes do próprio Conselho Tutelar, da Secretaria de Educação e da sociedade civil. O encontro, sugerido pelo vereador Harri Zanoni (PSB), ocorreu na tarde desta segunda-feira (31), no Plenário da Câmara. Segundo o vereador, a intenção é esclarecer se os critérios de escolha dos candidatos foram cumpridos e, especialmente, analisar os currículos. “A função do vereador é fiscalizar e o Conselho Tutelar é um órgão importante. Quem assume tem muita responsabilidade”, justificou. Para Iara Hofsttäten, do Conselho Tutelar, algumas questões são preocupantes. "Enquanto comissão, não temos como contestar a veracidade dos documentos, pois todos os comprovantes que recebemos são de instituições credenciadas”, ressaltou. O vereador Jaime da Rosa (PSB) lembrou que um dos requisitos, conforme edital, é ter trabalhado com crianças ou adolescentes por no mínimo dois anos. Também o presidente da Câmara, Luiz Duarte (PTB), ressaltou, neste caso, que o trabalho voluntário, deve ser melhor investigado. De acordo com integrantes da Comissão Eleitoral, existem algumas suspeitas sobre a veracidade de prestação de serviço voluntário de dois anos, um dos requisitos para se candidatar a vaga de conselheiro, por parte de um candidato. “A nossa falha talvez tenha sido na formulação do edital. Se pedíssemos um livro-ponto ou algum documento que comprovasse efetividade, talvez essa questão do serviço voluntário ficasse mais clara. Para a próxima eleição, com certeza, podemos aprimorar”, destacou Sueli Peres, do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica). Para Luiz Duarte, as suspeitas devem ser remetidas ao Ministério Público. Michele Pereira (PT) lembrou que para fazer a denúncia é preciso estar munido de provas, pois possivelmente as conseqüências serão graves. “A comissão está cumprindo seu dever conforme a Lei, o que acontece é que há pessoas, que alteram documentos para atestar falsas ações”, comentou. Também participou da reunião a vereadora Jane Battistello (PDT).
Por Sâmela Lauz - estágio jornal
Edição Terezinha Bobsin reg prof MTb/RS 7156
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