30/12/2010 - Esteio: Audiência pública debate Relatório de Gestão da Saúde
O presidente da Comissão de Saúde, Felipe Costella (PMDB), juntamente com os vereadores Sirlon Ribeiro (PMDB) e Therezinha Heller (PPS), participou, na tarde de hoje (30), de Audiência Pública para apresentação do Relatório de Gestão dos Recursos do SUS. Os responsáveis pela prestação de contas referente aos meses de julho, agosto e setembro foram o secretário da Saúde, José Silveira, o presidente do Conselho de Saúde, Marcelino Anflor, e Dulcineia de Matos, representando o Hospital São Camilo.
Entre os assuntos levantados, se destacam o questionamento do vereador Felipe Costella, em relação ao número de inspeções sanitárias, que foi muito baixo no período. Sobre isso, o secretário Silveira explicou que houveram problemas graves. “Ficamos prejudicados por um bom tempo, pois os dois agentes que compõem a equipe de fiscalização tiveram que sair. Um por lesão e outro por requisição da Justiça Eleitoral”, contou.
Sirlon lembrou o fechamento de duas Unidades de Saúde – Pedreira e Caic- recentemente: “sei que em ambos os casos, foi por questões sanitárias. Gostaria de saber quando vão reabrir ou o que está sendo feito, pois não vi nenhum documento afirmando compromisso de reabertura”, comentou. Em resposta, o secretário argumentou que a reforma da US Caic deve ficar pronta em 30 dias e durante esse período a população da região deve procurar atendimento na US Votorantim ou na US Planalto. “O caso da Vila Pedreira é mais sério. O consultório odontológico, por exemplo, era adaptado, não tinha condições de continuar atendendo ali”. Segundo Silveira, já está em estudo a possibilidade de construção de um novo posto de atendimento no bairro.
Ainda foram abordados temas como de prevenção à dengue e à esquistossomose no município. Silveira e Anflor destacaram as ações realizadas periodicamente em ambos os casos e apresentaram as estatísticas: Esteio não possui nenhum foco de larvas do mosquito transmissor da dengue (Aedes Aegypt) atualmente e não há registros de que alguém tenha contraído a doença na cidade. Além disso, foram contabilizados apenas 22 casos de esquistossomose desde 1997, mas todos foram diagnosticados e tratados,. O que acontece, segundo Silveira, são ‘reinfecções’, especialmente em crianças. O próximo relatório, referente a outubro, novembro e dezembro, deve ser apresentado na Câmara até março.
Por Sâmela Lauz - Estágio Jornal
Edição Terezinha Bobsin reg prof MTB 7156